Após um julgamento que durou quase 17 horas, o caso Isabelly chegou ao desfecho com a condenação do padrasto e da mãe da vítima. Realizado nos dias 3 e 4 de dezembro, o júri acatou integralmente as teses do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), resultando em penas severas para os réus. O padrasto de Isabelly foi condenado a 41 anos e 9 meses de reclusão, além de 1 mês e 20 dias de detenção. A reincidência em crimes pesou contra ele, já que cumpria pena em regime aberto no momento do delito. Já a mãe de Isabelly recebeu a pena de 36 anos e 11 meses de reclusão, além de 1 mês e 5 dias de detenção. Ambos foram condenados por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Também foi levado em conta o fato de a vítima ser menor de 14 anos, conforme prevê a Lei Henry Borel, e o grau de parentesco com os acusados. Além disso, os dois foram sentenciados por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. O crime, que chocou a sociedade, teve sua resolução marcada por uma decisão firme do Conselho de Sentença, refletindo a gravidade dos atos praticados contra a menina Isabelly, apenas nove meses após o ocorrido.
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