A Promotoria de Presidente Getúlio deu prosseguimento a uma investigação que desvendou fraudes no concurso público promovido pela administração municipal.
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) reuniu provas e evidências em diferentes locais, inclusive na sede da empresa responsável pela realização do concurso. Diante do material coletado, o Ministério Público determinou que o procedimento seja convertido em uma ação de improbidade administrativa, além de solicitar a anulação das provas de diversos candidatos que se beneficiaram das fraudes.
A decisão do MP se fundamenta na constatação de que houve violação da imparcialidade e isonomia no processo, uma vez que os atos administrativos foram conduzidos em favor de interesses particulares, prejudicando outros concorrentes em potencial. A nota oficial do Ministério Público destaca a ofensa à imparcialidade, visando benefícios próprios e de terceiros.
O extenso conjunto de provas coletadas não deixa margem para dúvidas quanto ao benefício recebido pela maioria das pessoas investigadas. Diante desse cenário, o Ministério Público emitiu uma determinação clara: o procedimento deve evoluir para uma ação judicial. Foi ordenada a elaboração da minuta necessária para o ajuizamento da ação de improbidade administrativa, com o objetivo de anular o resultado das provas dos candidatos envolvidos no escândalo.
A equipe do portal Aquidabã Notícias segue acompanhando o caso, que deverá ter novos desdobramentos.
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